Antologia "Antes Quebrar Que Torcer"





Antes Quebrar Que Torcer
1809 A invasão do Norte de Portugal
Com a queda da praça de Chaves ante as forças invasoras sob comando do marechal Soult, em 12 de Março de 1809, dá-se início àquela que ficou conhecida como a Segunda Invasão Francesa.
Do dia 12 até ao dia 29, as tropas napoleónicas seguirão o caminho para o Porto, via Braga, deixando um rasto de destruição e morte que culminará no tristemente célebre episódio da Ponte das Barcas.
Os invasores só serão expulsos do Porto a 12 de Maio.
Duzentos anos volvidos, a recordação desses dias terríveis ainda fazem parte das memórias do povo em ditos populares, vocabulário, histórias e monumentos.

"Homem dum só parecer,
D'um só rosto, uma só fé,
D’antes quebrar que torcer,
Ele tudo pode ser,
Mas de corte homem não é. "

Este pequeno excerto reflete bem a alma do homem português que enfrentou os veteranos invicto das guerras da Europa. Uma nação em armas acudiu à chamada e deu a vida para defender os seus bens e o seu país. Não tendo força para enfrentar o invasor cara a cara, transformaram-lhe a vida num inferno com guerrilhas e emboscadas permanentes que o desgastavam. Preferiam morrer a serem vencidos
Foi com base neste mote que nasceu o desafio de escrever histórias diferentes sobre um tema já por demais falado.

Os autores desafiaram-se a si mesmos e fizeram diferentes tipos de abordagens para um mesmo tema.
Cinco autores, dois do Sul e três do Norte, uns, gostam de escrever sobre factos reais, outros nem tanto, que a invenção e o desatino, por vezes colhe vencimento.
Como são todos diferentes, cada história e cada olhar, é diverso e único.

Em baixo, da esquerda para a direita:

Suzete Fraga
Manuel Amaro Mendonça
Jorge Santos
Carlos Arinto
Ana Paula Barbosa


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